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Os vinhos mais bem classificados pelo júri internacional que participou na 18.ª edição do 'Top 10 Vinhos Portugueses' são maioritariamente da Região Demarcado do Douro", revelou hoje a organização sobre os prémios, que foram entregues na Feitoria Inglesa, no Porto. De acordo com a Essência do Vinho, o tinto que obteve a pontuação mais elevada foi o Memórias Alves de Sousa, "um lote de diferentes colheitas da década de 2010 (2011, 2012, 2013, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019), que tem por base as vinhas da Gaivosa, Abandonado, Lordelo, Vale da Raposa, Caldas e Oliveirinha, encepamento antigo com médias de idades que, nalguns casos, ultrapassam os cem anos". > Texto e imagem em Noticias ao Minuto PUBLICIDADE
> In: Opcaoturismo Durante o mês de novembro, a Rota dos Vinhos do Alentejo celebra o Vinho de Talha, dando a conhecer ao público a tradição milenar que dá vida a este vinho tão singular. Diariamente, e em sistema de rotatividade, as provas realizadas na Rota incluirão exclusivamente vinhos produzidos através do método ancestral de fermentação em talhas de barro, uma técnica utilizada desde os tempos romanos e que se distingue pelo processo natural, em que o vinho fermenta em ânforas de barro, o que lhe confere sabores e aromas profundamente ligados ao terroir alentejano. As provas iniciaram-se esta segunda-feira, 04 de novembro, com a participação de dois produtores: a Adega de Borba, que apresenta os vinhos de talha brancos e tintos das castas Rabo de Ovelha, Tamarez, Roupeiro, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet; e a Honrado Vineyards, da Vidigueira, com vinhos de talha rosé e tinto, incluindo castas como Alfrocheiro, Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Se ainda não meteu pés a caminho para provar esta verdadeira especialidade, independentemente da forma como vem à mesa, está bem a tempo de o fazer e ficar para ver, saborear e viver. Com a fundação da cidade de Beja pelos Romanos, entre 31 e 27 a.C., em pleno período da "Pax Romana" iniciou-se a cultura da vinha no Alentejo. A fermentação era feita em grandes talhas de barro, e assim continuou durante séculos. Talvez as talhas estivessem arrumadas em grandes salões para as oferendas a Baco e para restabelecer mais fàcilmente as energias gastas pelos "Questores" que, de jornada em jornada, percorriam todo o império romano a cobrar impostos. Nos anos 1980 o Alentejo foi palco de uma vasta modernização da produção vitivinícola, resultando na demarcação oficial da região em 1988 e no reconhecimento internacional dos vinhos alentejanos. A Região está subdividida em oito sub-regiões nas quais se produzem vinhos DOC: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura. Grandes olivais, montados de sobreiros, grandes extensões do cultivo de trigo e inúmeras varas de porcos a pastar na planície são a base da alimentação alentejana: pão, azeite e carne de porco, aromatizadas pelas ervas do campo. O pão entra na sopa de cação, sopa de bacalhau ou de tomate com linguiça. E continua nas migas que acompanham o porco, no ensopado de borrego ou na simples açorda alentejana. Mas também, bons peixes do litoral alentejano enriquecem a gastronomia, assim como os queijos e a doçaria conventual. Os apreciadores da boa comida conhecem, certamente, os segredos gastronómicos de Nisa, Serpa, Évora, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira. Visite e conheça os contrastes da paisagem alentejana. Entre os lugares que fazem do Alentejo sinónimo de história e tradição, está Castelo de Vide, conhecida como a "Sintra do Alentejo.